
...e o palhaço mais engraçado do mundo na verdade era triste. Com seu sorriso melancólico em pleno Circo, Chaplin conseguia traduzir a comédia que traz na essência do humor a transgressão, a contradição.
O preto e branco da fotografia, a luz, o olhar, tudo remete à solidão de um homem que só tem a própria sombra como acompanhante.
Talvez cada um de nós seja um pouco “Carlitos”, vagabundo, sem rumo, alegre, trapalhão. Somos como O Garoto que, Em Busca do Ouro, fica embasbacado diante das Luzes da Cidade nos raros momentos em que esquece a Vida de Cachorro.
Chaplin é simples assim, captura os momentos de “distração” e os aprisiona num rolo de filme que a cada reprodução revela segredos a um novo espectador.
Um comentário:
chaplin era o cara! fez tanto sucesso sem falar nada! Que legal!
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