sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Eleições UFPA

Mais uma eleição para a reitoria da UFPA se aproxima e quatro chapas disputam a administração da Universidade de 2009 a 2013.


- Regina Barroso (Reitora) e Licurgo Peixoto de Brito (Vice-Reitor)
Chapa: "Regina & Licurgo - Compromisso de fazer ainda mais"
Site: http://www.reginareitora.net/

-Carlos Edilson Maneschy (Reitor) e Horácio Schneider (Vice-Reitor)
Chapa: "Pra fazer melhor"
Site: http://maneschyreitor.net/

-Ana Maria Tancredi (Reitora) e Petrônio Medeiros Lima (Vice-Reitor)
Chapa: "Gestão Democrática e Participativa na UFPA"
Site: http://www.anatancredireitora.com.br/

-Ricardo Ishak (Reitor) e Habib Fraiha Neto (Vice-Reitor)
Chapa: "Ricardo/Habib Fraiha"
Site: blog em construção

(fonte: http://www.portal.ufpa.br/interna_ele.php)


Alguns falam em fazer ainda mais, outros em fazer melhor e a pergunta que fica é “será que realmente os nossos candidatos conhecem os problemas da instituição?”. Mais do que uma questão política que, todos sabem, norteia qualquer eleição ainda que seja de uma administração interna, o que deveria de fato importar nesse contexto é o crescimento igualitário da Universidade.

Uma Instituição que é autoridade nacional no assunto Amazônia, responsável pela maior parte da produção científica da Região Norte, maior Universidade do Brasil em número de alunos e também a mais interiorizada, apresenta contraditoriamente uma situação discrepante no que diz respeito à graduação.

Como o atual Reitor da Universidade, Alex Fiúza, disse em visita ao Instituto de Ciências Exatas e Naturais “a Pós-Graduação encontra-se em uma inércia positiva”, no caso, os entraves estão na graduação. Não venho criticar a gestão vigente, ou duvidar da competência das possíveis gestões até porque emitir uma opinião nesse sentido seria demasiado evasivo da minha parte, mas o recado que fica, apesar de aparentemente óbvio, é começar a edificar os alicerces pela base.

A Universidade que valoriza sua graduação e constrói suas metas a partir daí tende a crescer de modo mais igual. Tal postura funciona como medida profilática que além de “tapar” a brechas deixadas por um Sistema Educacional e Social, muitas vezes, deficiente, vem ao encontro de um desenvolvimento verdadeiramente justo.